Posted by : Brenno Baldino domingo, 6 de setembro de 2009

Por que me trancas

o rosto e o riso

e assim me arrancas

do paraíso?




Por que não queres,

deixando o alarme

(ai, Deus: mulheres!),

acarinhar-me?




Por que cultivas

as sem perfume

e agressivas,

flores do ciúme?




Acaso ignoras

que te amo tanto,

todas as horas,

já nem sei quanto?




Visto que em suma

é todo teu,

de mais nenhuma,

o peito meu?




Anjo sem fé

nas minhas juras,

porque é que é

que me angusturas?




Minh’alma chove

frio, tristinho.

Não te comove

este versinho?

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