sábado, 1 de agosto de 2009
Porque é que eu me preocupo tanto
Contigo, e triste entro em pranto,
Quando não sei se estás bem?
Que sentimento é este que me enche
A vida e tudo em mim preenche,
Sem me importar de mais ninguém?
Que mistério ou magia é que me envolve,
Que escuridão e bruma tudo se dissolve,
Quando vejo, tão linda a tua imagem?
Que semente o meu coração enraizou,
Que cresce, cresce, nunca parou,
Sem que eu saiba o fim da viagem?
Isto não é uma paixão de juventude,
Que nessa idade acontece amiúde,
E efémera, morre tal como nasce.
Este é um “amor” único, impar,
Que veio, arranjou lugar para ficar,
Sem esperar que eu o convidasse.
