Posted by : Brenno Baldino domingo, 30 de agosto de 2009

QUANDO A ALMA SE ACALMA



Já nem tanto arroubo
Nem gratuita rebeldia
A alma se acalma
A fúria silencia
No campo semeado
Já se abrem as flores
De onde virão os frutos
De sabedoria!

Que venham temporais
Pois já não há mais medo
Na arte de viver
São poucos os segredos
E sempre vale a pena
Viver do jeito que for
Se cada um desengano
É fruto de um grande amor!

E se ainda ecoam gritos
Sobras de alguma paixão
Talvez sejam apenas memórias
De um coração
Que se recusa a guardar
Em armários e prateleiras
Lembranças de tantos amores
Retalhos de uma vida inteira!

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