Posted by : Brenno Baldino sábado, 22 de agosto de 2009

Um astro que não é meu
Minha idade já não sofre espantos
Oferto alvores em meus cantos
O amor venceu,
E a vida não feneceu!

Trilhar a vida é um tropeço
A gente se ajusta ao preço
Plantar flores num jardim
É um modo de me esquecer de mim.

Meus ombros carregam o mundo
E um verde se reflete fundo
Pego um astro que não é meu.

Manipulo o tempo e o espaço
Num estertor ciclópico de cansaço
Estou de pé nada pereceu

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